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Família não permite que mulher seja enterrada, guarda caixão em sua casa e o moti…Ver mais

Uma situação inusitada e chocante surpreendeu os moradores de Santa Maria do Salto, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

Uma família se recusou a liberar o corpo de uma mulher para sepultamento, alegando acreditar que ela poderia ainda estar viva, mesmo após o atestado de óbito emitido por médicos.

O caso ocorreu após a mulher, cujo nome não foi divulgado, ter sido declarada morta em um hospital da região. A família, inconformada com a situação, passou a contestar o diagnóstico, sugerindo que os sinais vitais poderiam ter sido mal interpretados.

O corpo foi levado para a casa da família, onde parentes e amigos aguardavam por uma “possível reação” que confirmasse que a mulher ainda estivesse viva.

A situação mobilizou autoridades locais e gerou grande movimentação na comunidade. Profissionais de saúde foram novamente chamados para averiguar o caso, reforçando que não havia mais sinais vitais na paciente. Apesar disso, a resistência da família prolongou a liberação do corpo, causando atraso no sepultamento.

O episódio trouxe à tona questões relacionadas à negação do luto e às crenças culturais da região, onde, em alguns casos, histórias de “mortes aparentes” ou equívocos médicos geram desconfiança.

Especialistas explicam que, em situações de perda, o choque e a incredulidade podem levar famílias a rejeitar o falecimento como realidade.

A Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) precisaram intervir para assegurar que os procedimentos funerários fossem realizados conforme o protocolo.

O corpo foi liberado após horas de tensão e encaminhado para sepultamento no cemitério local.

O caso, além de impactar a cidade, gerou discussões sobre a importância de um diálogo claro entre profissionais de saúde e familiares em momentos críticos, buscando evitar mal-entendidos e respeitar o luto das pessoas envolvidas.

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