Uma tragédia inesperada abalou uma comunidade em Minas Gerais nesta semana, quando dois irmãos perderam a vida em um acidente enquanto trabalhavam em um telhado.
O incidente, além de causar enorme comoção entre familiares e amigos, levantou discussões sobre segurança no trabalho e o cumprimento de normas que poderiam evitar desastres como esse.
Os irmãos, identificados como Rafael Santos, de 28 anos, e Carlos Eduardo Santos, de 25 anos, eram conhecidos na região pelo trabalho em construção civil e reparos em estruturas.
No dia do acidente, ambos estavam realizando uma manutenção em um telhado de grande altura, em uma residência particular, quando a estrutura cedeu repentinamente.
De acordo com testemunhas, os dois irmãos não utilizavam equipamentos de proteção individual (EPIs) no momento da queda, como cintos de segurança ou capacetes, o que agravou a gravidade do acidente. Rafael e Carlos Eduardo caíram de uma altura de aproximadamente oito metros, vindo a óbito no local devido ao impacto.
Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionadas, mas ao chegarem ao local, confirmaram que ambos já estavam sem sinais vitais. A perícia técnica foi chamada para investigar as condições da estrutura e identificar as causas do desabamento.
Familiares, amigos e vizinhos estão profundamente abalados com a tragédia. A mãe dos jovens, Dona Marlene Santos, desabafou emocionada: “Eles saíram cedo para trabalhar, como sempre faziam, e agora voltam para casa em caixões. Não consigo acreditar que perdi meus dois filhos de uma vez só.”
O acidente trouxe à tona debates sobre a falta de regulamentação e fiscalização adequada em obras de pequeno porte, especialmente em áreas rurais e comunidades menores. Especialistas em segurança do trabalho reforçam que o uso de EPIs e o cumprimento das normas regulamentadoras (NRs) são fundamentais para evitar tragédias como essa.
A Prefeitura local emitiu uma nota de pesar pela morte dos irmãos e destacou a importância de campanhas de conscientização sobre segurança no trabalho. A comunidade também se mobilizou para apoiar a família, realizando arrecadações para cobrir os custos do velório e sepultamento.
Os corpos de Rafael e Carlos Eduardo foram velados na igreja da comunidade e sepultados sob forte comoção. A tragédia serve como um alerta para a importância de priorizar a segurança, mesmo em atividades consideradas rotineiras, e para a necessidade de políticas públicas voltadas à prevenção de acidentes em ambientes de trabalho.
A Polícia Civil segue investigando o caso para determinar possíveis responsabilidades, enquanto a cidade tenta lidar com a perda desses dois jovens tão queridos e promissores.