O texto aborda a situação trágica no Rio Grande do Sul, onde fortes chuvas causaram inundações catastróficas, resultando em mais de oitenta mortes, mais de 100 desaparecidos e mais de 300 feridos. A tragédia também causou a perda de moradias e pertences para muitas pessoas.
No entanto, em meio a essa crise, houve disseminação de notícias falsas nas redes sociais. Áudios que circulam online relatam corpos boiando nas águas das enchentes, mas não há evidências ou confirmação de órgãos oficiais para sustentar essas afirmações.
Um áudio amplamente compartilhado descreve um homem que supostamente encontrou o corpo de uma criança boiando enquanto resgatava outras crianças em Mathias Velho, Canoas.
Embora esse áudio tenha sido amplamente divulgado, não há provas concretas para confirmar seu conteúdo. As autoridades competentes, como o Corpo de Bombeiros, não relataram casos similares ao descrito no áudio. O coronel José Carlos Sallet afirmou que nenhum dos mil bombeiros envolvidos nos resgates testemunhou algo parecido.
Além disso, voluntários que auxiliam nas operações de resgate também afirmam que não viram corpos boiando nas águas das enchentes, corroborando a falta de evidências para sustentar as alegações do áudio.
As autoridades ressaltam que, embora não tenham sido encontrados corpos boiando até agora, esse cenário pode se tornar uma realidade à medida que as águas baixam, uma vez que muitos não conseguiram escapar a tempo durante a tragédia.
A propagação de notícias falsas agrava o pânico da população e pode prejudicar os esforços de resgate e auxílio. É essencial verificar a autenticidade das informações e confiar apenas em fontes confiáveis e oficiais durante momentos de crise.