O caso de Matheus Omena Soares dos Santos, que envenenou seu próprio filho de 4 anos com “chumbinho” (veneno para ratos) em Maceió, Alagoas, é um dos episódios mais aterrorizantes e cruéis que se pode imaginar. Motivado por vingança contra sua ex-mulher, Matheus premeditou o assassinato por cerca de uma semana, conforme ele mesmo relatou às autoridades.
No dia do crime, Matheus misturou o veneno no mingau do filho antes de levá-lo à creche. Para tentar se eximir de culpa, ele alegou que o veneno não estava no pote de comida, tentando implicar a creche no assassinato. O crime ocorreu em 27 de maio, e Matheus foi preso dois dias depois, em 29 de maio.
Imagens de segurança capturaram Matheus se livrando do pote que continha o veneno, evidência crucial que levou à sua detenção. Durante o interrogatório, ele confessou ter envenenado o filho para causar sofrimento à mãe da criança, sua ex-esposa.
A tragédia se tornou ainda mais dolorosa com a realização do funeral da criança, que completaria cinco anos no dia seguinte à sua morte. No funeral, Matheus demonstrou um comportamento calculadamente enganador, pedindo justiça e chorando, tentando dissimular sua responsabilidade no crime.
O delegado Gustavo Xavier, que coordena a investigação, confirmou que o “chumbinho” foi de fato a substância que causou a morte do menino. Matheus adquiriu o veneno por R$ 13, usando seu próprio cartão, um detalhe que evidencia a premeditação fria do crime.
A morte do menino gerou uma onda de revolta e indignação em todo o Brasil. A mãe da criança, devastada, encontra-se em um estado de desespero, incapaz de lidar com a perda, mantendo-se sedada com medicamentos. A família e a comunidade estão profundamente abaladas, desejando que essa tragédia fosse apenas um pesadelo.
Casos como este levantam questões sobre a capacidade de crueldade humana e os limites da vingança. A comunidade clama por justiça, e espera-se que Matheus seja punido de acordo com a gravidade de seu ato monstruoso.