A revelação de uma suposta carta psicografada da mãe de Suzane von Richthofen, Marísia von Richthofen, trazida à tona pela sensitiva Érica Dias, reacendeu a curiosidade em torno de um dos casos criminais mais polêmicos do Brasil. Segundo Érica, a mensagem teria sido recebida durante uma leitura de cartas para um jornalista, momento em que o espírito de Marísia teria se manifestado.
O crime que ocorreu no dia 31 de outubro de 2002, no qual Marísia e seu marido Manfred von Richthofen foram brutalmente assassinados, chocou o país. A autoria foi atribuída a Suzane von Richthofen e aos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, que executaram o plano sob orientação de Suzane. O caso gerou intensa repercussão e resultou na condenação de Suzane e dos irmãos Cravinhos.
De acordo com a sensitiva, a carta supostamente enviada por Marísia continha uma mensagem de perdão e orientação espiritual. Segundo Érica, Marísia afirmou ter perdoado Suzane pelos acontecimentos e encorajou a filha a seguir pelo caminho da luz, alertando-a para não deixar a escuridão consumir sua vida. A sensitiva ressaltou que o espírito de Marísia transmitiu um sentimento de reconciliação e desejo de paz, apesar de todo o sofrimento causado pelo crime.
Um ponto que chama atenção na suposta mensagem psicografada é a preocupação de Marísia com o irmão de Suzane, Andreas von Richthofen. A mãe teria mencionado que ele estaria enfrentando problemas de saúde, especialmente relacionados ao pulmão, e pediu que Suzane tentasse se reaproximar dele para oferecer apoio. Andreas, que era apenas um adolescente na época do crime, teve sua vida profundamente impactada pelos trágicos acontecimentos e afastou-se da irmã ao longo dos anos.
Outro aspecto revelado por Érica Dias foi a menção de uma suposta quarta pessoa envolvida no crime, além dos irmãos Cravinhos e de Suzane. Marísia teria descrito essa pessoa como uma mulher de cabelos pretos e na altura dos ombros, sugerindo que sua participação no assassinato poderia vir à tona através de um documento ou prova que ainda não foi revelada. Essa alegação é especialmente intrigante, pois o caso foi amplamente investigado e julgado, e uma nova revelação dessa magnitude poderia mudar a perspectiva sobre o crime.
Suzane von Richthofen, que foi condenada em 2006 a 39 anos e 6 meses de prisão, progrediu para o regime semiaberto em 2015 e alcançou o regime aberto em 2023. Atualmente, ela vive em Bragança Paulista e está casada com um médico. Desde sua saída da prisão, Suzane tem mantido uma postura discreta, evitando a exposição pública e focando em recomeçar sua vida fora dos holofotes.
Embora a suposta carta psicografada seja vista com ceticismo por muitos, ela traz à tona questões não resolvidas e uma perspectiva emocional sobre o que aconteceu com a família von Richthofen. Para alguns, é um símbolo de perdão e busca de redenção; para outros, apenas mais um capítulo controverso na história desse caso. Independentemente das opiniões, o impacto desse tipo de relato no imaginário popular é profundo, reforçando a complexidade e a natureza perturbadora desse crime que marcou a história policial brasileira.