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Empresário é encontrado M0RT0, corpo estava DlL4C£RAD0, ele era dono das lojas a…Ver mais

O empresário Sérgio Renato Freitas, de 62 anos, foi encontrado morto em sua residência no bairro da Sacramenta, em Belém, em circunstâncias que chocaram a comunidade local. De acordo com as primeiras investigações, há indícios de que o empresário pode ter sido atacado pelo próprio cachorro, um pitbull que vivia com a família há nove anos.

O corpo foi encontrado pela esposa de Sérgio na tarde de sexta-feira, 24 de janeiro, quando retornou para casa após um compromisso. Ao entrar na residência, ela se deparou com o marido caído no chão, com marcas de perfurações e lesões dilacerantes, em uma cena descrita pelas autoridades como “chocante e de extrema violência”.

Diante da situação, a esposa do empresário acionou imediatamente a polícia. Equipes de perícia do estado do Pará foram enviadas ao local para coletar evidências que possam ajudar a esclarecer os fatos. Apesar da principal hipótese ser o ataque do pitbull, as autoridades não descartam outras possibilidades e aguardam resultados de exames mais detalhados.

O animal, que vivia com a família há quase uma década, era descrito por vizinhos como dócil e bem tratado. Contudo, especialistas alertam que fatores como estresse, dor ou alterações no comportamento do animal podem desencadear reações agressivas, mesmo em cães conhecidos por sua obediência.

No momento do ataque, Sérgio estava sozinho em casa, o que dificultou o socorro imediato. A ausência de testemunhas no momento do incidente também complica a investigação, já que não há informações concretas sobre o que pode ter provocado o comportamento violento do cão.

O caso trouxe comoção à vizinhança e levantou debates sobre a criação de cães de grande porte, especialmente os da raça pitbull. Embora muitos defensores da raça argumentem que esses cães não são violentos por natureza, tragédias como essa reforçam a necessidade de precauções e acompanhamento do comportamento animal.

De acordo com peritos que participaram da análise inicial, as lesões são compatíveis com mordidas de cachorro, mas investigações adicionais foram requisitadas para confirmar se o pitbull foi, de fato, o responsável pelas lesões fatais. Também será avaliado se o empresário poderia ter sofrido algum problema de saúde antes do ataque, como um mal súbito, que poderia ter contribuído para a situação.

Enquanto isso, a família aguarda respostas e tenta lidar com o impacto da tragédia. Em um comunicado breve, parentes próximos pediram respeito neste momento de luto e destacaram que Sérgio era um homem conhecido por sua generosidade e dedicação à família.

O pitbull foi recolhido pelas autoridades e está sob observação para avaliação de comportamento. Especialistas em comportamento animal deverão determinar se há sinais de agressividade no animal ou se houve algum gatilho específico que pode ter causado o incidente.

Cesar Oliveira, especialista em adestramento de cães, explica que mesmo animais considerados dóceis podem apresentar comportamentos agressivos em situações de desconforto ou medo. “Os cães, independentemente da raça, reagem ao ambiente. É essencial observar sinais de estresse, dor ou mudanças no comportamento que possam indicar problemas”, comentou.

Além das investigações criminais, o caso reacendeu discussões sobre a legislação relacionada à posse responsável de animais de grande porte. Ativistas de direitos dos animais defendem que tragédias como essa não são uma questão de raça, mas de manejo e cuidados adequados.

Enquanto as investigações prosseguem, a morte de Sérgio Renato Freitas serve como um alerta sobre os cuidados necessários com animais de grande porte, especialmente em situações em que mudanças de comportamento possam ser percebidas. A perda do empresário deixa um vazio para a família, amigos e a comunidade local, que ainda tenta compreender os eventos que levaram à tragédia.

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