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Empresário enterra filha viva em sítio e revela a triste motivação, fiz isso porque e…Ver mais

Empresário e Caseiro São Presos por Ocultação de Cadáver de Adolescente em SP

O empresário Gleison Luís Menegildo, proprietário da Global Recuperadora de Caminhões, foi identificado como a pessoa responsável por enterrar o corpo da adolescente Giovana Pereira Caetano de Almeida, de 16 anos. O caso chocante aconteceu em Nova Granada, no interior de São Paulo, onde a Polícia Militar localizou o corpo da jovem na última terça-feira (27/8).

Além de Gleison, o caseiro Cleber Danilo Partezani também foi preso. Ambos foram acusados de ocultação de cadáver e posse ilegal de arma de fogo. As investigações apontam que a jovem foi morta em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas, e seu corpo foi enterrado no sítio pertencente ao empresário.

A descoberta do crime ocorreu após denúncias anônimas levarem a polícia até a propriedade rural. No local, os agentes encontraram indícios que levaram à localização do corpo, enterrado em uma cova rasa. As autoridades trabalham para esclarecer as motivações do crime e se há mais envolvidos.

Durante a operação, a polícia também encontrou armas de fogo na propriedade, o que resultou na acusação de posse ilegal de armamento. Essa infração agravou a situação dos suspeitos, mas ambos foram liberados após o pagamento de fiança.

Gleison Menegildo pagou R$ 15 mil para responder ao processo em liberdade, enquanto Cleber Partezani teve a fiança estipulada no valor de cinco salários mínimos. A decisão judicial de soltá-los gerou revolta entre familiares e amigos da vítima, que pedem justiça pelo assassinato da adolescente.

A Polícia Civil continua investigando o caso para determinar a real participação de cada envolvido e se houve premeditação no crime. O objetivo é entender a relação dos suspeitos com a vítima e os motivos que levaram ao ocultamento do corpo.

A morte de Giovana causou grande comoção na cidade de São José do Rio Preto e região. Amigos e familiares realizaram homenagens à jovem e pediram que as autoridades garantam que os responsáveis sejam devidamente punidos.

Organizações de direitos humanos também se manifestaram, criticando a soltura dos suspeitos e cobrando uma resposta mais firme da Justiça. O caso reacendeu debates sobre a impunidade e a necessidade de penas mais severas para crimes contra mulheres e adolescentes.

As investigações seguem em andamento, e novas perícias serão realizadas para obter mais provas que possam levar a um desfecho mais claro sobre o assassinato de Giovana. O Ministério Público deve acompanhar o caso de perto para avaliar eventuais pedidos de prisão preventiva.

Enquanto isso, a família da vítima aguarda respostas e clama por justiça. O caso reforça a necessidade de um olhar atento das autoridades para crimes de feminicídio e violência contra menores, crimes que ainda ocorrem com frequência no Brasil.

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