Mulher Morre Após Ser Esfaqueada e Queimada Pelo Próprio Filho em Pato Branco
A cidade de Pato Branco, no Paraná, foi palco de um crime brutal que chocou a comunidade local. Neuza Muller, de 44 anos, faleceu neste domingo (2) após lutar por quase duas semanas pela vida. Ela foi esfaqueada e queimada viva pelo próprio filho, um jovem de 26 anos, que também incendiou sua casa antes de fugir.
O crime ocorreu no dia 21 de janeiro, após uma discussão entre mãe e filho, que passaram o dia ingerindo bebidas alcoólicas. Segundo relatos de testemunhas, o desentendimento entre os dois tomou um rumo violento, levando o jovem a esfaquear a mãe antes de atear fogo na residência.
Neuza foi resgatada ainda com vida, mas com 54% do corpo queimado. Ela foi levada para o hospital de Pato Branco, onde ficou internada na UTI em estado gravíssimo. Durante dias, a equipe médica tentou reverter o quadro, mas os ferimentos eram extensos e ela não resistiu.
Após cometer o crime, o agressor fugiu para uma área de mata na tentativa de escapar da polícia. No entanto, as forças de segurança iniciaram uma busca intensiva e conseguiram capturá-lo três dias depois, no dia 24 de janeiro.
O jovem foi detido e encaminhado para a delegacia, onde responderá por homicídio qualificado e incêndio criminoso. A polícia ainda investiga se ele tinha um histórico de agressões contra a mãe ou problemas psicológicos que possam ter contribuído para o crime.
A morte de Neuza gerou grande comoção em Pato Branco. Familiares e amigos lamentaram a tragédia e prestaram homenagens à vítima nas redes sociais. Muitos expressaram indignação com a violência do caso e pediram justiça para que o responsável pague pelo que fez.
Especialistas em segurança e psicologia alertam que crimes familiares, como o que ocorreu, podem estar relacionados a conflitos não resolvidos, abuso de substâncias e transtornos mentais. O caso reforça a importância do acompanhamento psicológico para famílias que enfrentam problemas de convivência.
As autoridades locais destacaram que casos de violência doméstica devem ser denunciados o mais rápido possível para evitar tragédias. A polícia reforçou a necessidade de programas de apoio a vítimas de violência familiar para prevenir crimes semelhantes no futuro.
O inquérito segue em andamento, e a Justiça do Paraná deverá definir o destino do acusado nos próximos meses. Enquanto isso, a comunidade de Pato Branco tenta lidar com a dor e o impacto dessa tragédia que tirou a vida de uma mulher de forma tão cruel.