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O que sabe sobre caso de homem que morreu aguardando atendimento em UPA…Ver mais

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Na noite de terça-feira, a tragédia e a indignação tomaram conta da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Cidade de Deus, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

José Augusto Mota Silva, um jovem de apenas 32 anos, faleceu sentado na sala de espera enquanto aguardava atendimento médico. José, que trabalhava como garçom e também atuava como artesão, chegou à unidade relatando fortes dores e suplicando por ajuda.

De acordo com o pai da vítima, José Adão da Silva, o filho foi negligenciado pela equipe da UPA, que não teria prestado a atenção necessária mesmo diante da gravidade do seu estado de saúde. A cena chocante do rapaz falecendo sem assistência adequada revoltou familiares e pacientes que estavam presentes no local.

O caso trouxe à tona questões urgentes sobre a qualidade do atendimento nos serviços públicos de saúde e levantou um debate sobre negligência médica. Familiares afirmaram que José Augusto demonstrava sinais evidentes de sofrimento e que teria aguardado por um longo período sem ser avaliado por um profissional.

Além da dor da perda, os parentes agora pedem por justiça e uma investigação detalhada para apurar as responsabilidades pela morte de José. “Meu filho chegou pedindo ajuda, mas ninguém fez nada. Ele foi ignorado. Isso é inaceitável,” lamentou o pai em entrevista emocionada.

O caso está sendo analisado pela Secretaria Municipal de Saúde, que informou que irá investigar a conduta da equipe médica presente na noite do ocorrido. A Polícia Civil também abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da morte e se houve negligência ou omissão no atendimento ao paciente.

A morte de José Augusto reacendeu as críticas à precariedade das unidades de saúde no Rio de Janeiro, onde relatos de demora no atendimento e falta de estrutura são recorrentes. Moradores da Cidade de Deus e de regiões próximas manifestaram nas redes sociais solidariedade à família e cobraram providências imediatas das autoridades.

Organizações defensoras do direito à saúde afirmam que casos como o de José Augusto são reflexos de um sistema sobrecarregado, com falta de profissionais, equipamentos e investimentos. No entanto, ressaltam que a dignidade e o direito básico ao atendimento não podem ser negligenciados em nenhuma circunstância.

Em meio à dor e à indignação, a família de José Augusto busca forças para lidar com a perda irreparável. Amigos e conhecidos ressaltaram que ele era uma pessoa trabalhadora, querida por todos, e que sua morte prematura poderia ter sido evitada com um atendimento adequado e humanizado.

O caso ainda está em investigação, mas a comunidade espera respostas e responsabilização. Para muitos, a morte de José Augusto é um triste reflexo das falhas no sistema público de saúde, uma realidade que atinge milhares de brasileiros diariamente.

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