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Participante Do Caldeirã0 Do Hulk Acaba De M0rrer Após A…VER MAIS

O trabalho de um piloto no combate a incêndios envolve enfrentar condições extremas, realizar manobras desafiadoras e lidar com uma constante pressão para salvar vidas e propriedades. Esses riscos se tornaram realidade na trágica morte de Juliana Turchetti, uma piloto brasileira que perdeu a vida durante uma operação nos Estados Unidos.

Juliana Turchetti, natural de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, tinha uma vasta experiência de voo, acumulando 6,5 mil horas em seu currículo. Ela iniciou sua carreira como instrutora de voo em 2007 e rapidamente avançou para pilotar grandes aeronaves, como o Boeing 737 e 727. Em 2013, Juliana se tornou piloto agrícola e, cinco anos depois, mudou-se para os Estados Unidos, onde se formou como bombeira.

Juliana se destacou como a primeira brasileira a voar um turboélice nos EUA e a operar o modelo Fire Boss, uma aeronave especializada em combate a incêndios. Seu último voo ocorreu na Floresta Nacional de Helena, no estado de Montana. Durante uma manobra de “scooping” – técnica que envolve pousar a aeronave em um lago para capturar água e decolar novamente – a aeronave colidiu com um objeto, se despedaçou e afundou na água.

A tragédia ocorreu na quarta-feira, 10 de julho. O corpo de Juliana foi encontrado cinco horas após o acidente. Os governadores de Montana e Idaho, estados envolvidos na operação, emitiram notas lamentando a perda e reconhecendo Juliana como uma heroína, destacando sua bravura ao enfrentar o fogo e expressando condolências à família e amigos.

A história de Juliana também ganhou destaque no Brasil quando ela participou do quadro ‘Quem Quer Ser um Milionário’, exibido no Caldeirão do Huck em 2017. Durante o programa, ela compartilhou sua trajetória e desafios, mostrando sua paixão pela aviação e seu comprometimento com o trabalho.

Juliana Turchetti será lembrada não apenas por suas habilidades e profissionalismo, mas também por sua coragem e dedicação em um trabalho de risco extremo, em prol do bem comum. Sua morte deixou uma marca profunda na comunidade de aviação, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) prestou homenagem a Juliana, destacando sua contribuição significativa e o exemplo de força feminina no setor de aviação.

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