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Terminam as buscas por casal desaparecido á 38 dias, C0RP0 da mulh£r foi es…Ver mais

O desaparecimento de Valter Agostinho de Faria Junior, de 62 anos, e Araceli Cristina Zanella, de 46, completou 38 dias nesta quinta-feira (19), e a Polícia Civil continua investigando o caso, que envolve um suposto assassinato relacionado a uma disputa por aluguel. A busca pelos corpos das vítimas segue como uma das principais prioridades das autoridades.

De acordo com o delegado Anselmo da Cruz, a principal linha de investigação aponta que o casal foi morto após um desentendimento com os inquilinos de um imóvel. O motivo do crime estaria ligado à cobrança de aluguel, o que teria levado a um confronto fatal. Até o momento, as autoridades já prenderam seis suspeitos, enquanto uma pessoa continua foragida.

O caso gerou grande repercussão, tanto pela brutalidade do crime quanto pela dificuldade em localizar os corpos das vítimas. A polícia trabalha com diversas hipóteses sobre o paradeiro dos restos mortais, utilizando tecnologia e depoimentos para tentar avançar na resolução do mistério.

As investigações revelaram que os suspeitos possuem laços estreitos, sendo irmãos, meio-irmãos ou pessoas próximas que tinham convivência com os locatários do imóvel. “Não estamos lidando com um crime encomendado. São pessoas que se conheciam e estavam envolvidas em uma disputa direta”, afirmou o delegado Anselmo da Cruz.

O desaparecimento do casal aconteceu após uma visita ao imóvel para cobrar aluguéis atrasados. Testemunhas afirmam que a discussão teria começado de forma acalorada e rapidamente escalado para a violência. A polícia ainda tenta entender a cronologia exata dos acontecimentos e o envolvimento de cada um dos suspeitos.

A demora em encontrar os corpos levanta dúvidas sobre o método utilizado para ocultação das vítimas. Investigadores acreditam que os suspeitos podem ter utilizado locais de difícil acesso ou até mesmo métodos para dificultar a localização dos restos mortais.

A comoção popular cresceu nas últimas semanas, com familiares e amigos das vítimas clamando por justiça. “Nós só queremos dar um enterro digno para eles. Esse sofrimento tem sido insuportável”, declarou um parente de Valter.

A polícia já realizou diversas buscas em locais suspeitos, utilizando cães farejadores e tecnologia de rastreamento. No entanto, até o momento, nenhuma pista concreta foi encontrada.

A investigação também está focada em descobrir se houve um planejamento prévio para o crime ou se foi um ato impulsivo que acabou se tornando um assassinato brutal. Perícias nos celulares dos suspeitos podem ajudar a entender se houve trocas de mensagens indicando premeditação.

Além disso, as autoridades analisam transações financeiras dos suspeitos, buscando entender se houve movimentações estranhas após o desaparecimento das vítimas. A polícia suspeita que, após os assassinatos, os criminosos tenham tentado lucrar de alguma forma com os bens do casal.

A população local tem acompanhado o caso com apreensão, e protestos já foram realizados pedindo uma resposta rápida das autoridades. A demora na solução do crime tem aumentado a pressão sobre os investigadores.

Especialistas em segurança destacam que esse caso reforça a importância de registros formais de contratos e negociações, evitando confrontos diretos em disputas financeiras. “É fundamental que situações assim sejam resolvidas com apoio jurídico, para evitar que se tornem conflitos perigosos”, explicou um advogado especialista em direito imobiliário.

A polícia segue monitorando possíveis esconderijos da suspeita foragida, na esperança de obter informações cruciais sobre o paradeiro dos corpos. O delegado Anselmo da Cruz reforçou que a captura da última envolvida pode ser a chave para esclarecer os fatos.

Enquanto as investigações continuam, os familiares das vítimas vivem dias de angústia, aguardando respostas que tragam um desfecho para o caso. A busca pela verdade e pela justiça continua, com a esperança de que os responsáveis sejam devidamente punidos.

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